FIV e FELV
- Mypet
- 23 de out. de 2018
- 2 min de leitura
Sintomas, causas e tratamentos
São doenças silenciosas e ainda sem cura.
O grande perigo da FIV e FeLV é que podem passar anos no organismo do gato sem que sejam detetadas. E quando o diagnóstico é feito, pode ser tarde demais.

A FIV (Feline Immunodeficiency Virus) ou AIDS Felina é causada por um vírus da mesma classe que o HIV, ele diminuí a capacidade do organismo de combater doenças, ou seja, diminui a imunidade. Como a AIDS humana, o vírus em si não é letal, mas qualquer gripe pode se tornar fatal, já que o sistema imunitário do gato não tem como combate-la de maneira eficiente. E é aí que mora o perigo.
A FeLV (Feline Leukemia Virus) ou Leucemia Felina também é causada por um vírus e ele também causa deficiência imunológica, mas além disso pode causar cancro nas células sanguíneas (leucemia). Assim como a FIV, não tem cura e qualquer doença pode se tornar letal se não for tratada a tempo.
Transmissão/ contagio:
FIV - transmitida pelo sangue. Isso provoca que a sua transmissão seja feita através de lutas entre gatos, ou de uma forma como mais banal como as pulgas. As pulgas de um gato infetado podem infetar outro gato.
FeLV - transmitida pela saliva ou contacto próximo. Perante isto, a sua transmissão é feita através de taças da comida e água que sejam usadas por mais do que um animal, caixas de areia ou simples lambidelas.
Sintomas:
febre;
gripe;
diarreia;
feridas na boca;
Testes:
A única forma de descobrir é fazendo o exame de sangue específico para diagnosticar FIV e FeLV. O exame de sangue comum não deteta os vírus e não pode ser usado para excluir a possibilidade de o gato ser portador. Muitos animais podem ser sintomáticos (não demonstram sintomas físicos).
Desta forma, quando um gato aparenta estar doente, um dos primeiros testes a serem realizados são estes.


Exame positivo (dois riscos) Exame Negativo (um risco)
Cuidados especiais com gatos portadores da doença:
suplementos que fortaleçam o sistema imunológico;
cuidados com a alimentação;
aumento das consultas veterinárias e dos check up;
cuidados especiais com a desparasitação;
aprender a detetar possíveis sintomas, ou seja, ficar atento a reações e aparência física fora do comum. Controlo regular do peso, da pele, da boca e orelhas. Controlar o apetite (ter cuidado com a falta de apetite repentino e prolongado).
No caso de algo mudar, consultar de imediato o veterinário.
Gatos saudáveis, cuidados:
Primeiro que tudo existe uma vacina que ajudam à prevenção destas doenças apesar de não terem uma eficácia de 100%.
O essencial é o controle das pulgas, e desparasitações regulares, evitando assim o contagio através das pulgas, bem como a castração, pois diminui as brigas entre gatos e previne a transmissão da doença através de feridas.
Se um gato saudável e um gato portador das doença podem viver juntos?
A resposta infelizmente é não … pois existe sempre a possibilidade de contagio.
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